Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros







Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. estud. popul ; 40: e0244, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1521754

RESUMO

Resumo O Brasil é um país marcado por forte desigualdade socioeconômica entre as regiões, que, por sua vez, se traduz em diferenciais regionais de mortalidade. Para um bom monitoramento desses diferenciais, é importante uma análise não apenas dos níveis médios de mortalidade, mas também da variação da idade à morte na população. Esse artigo analisa a contribuição das causas de óbito sobre as mudanças na esperança de vida e na dispersão da idade à morte no Brasil e grandes regiões entre 2008 e 2018. Os resultados sugerem aumento dos diferenciais regionais na esperança de vida ao longo da década analisada. No entanto, as diferenças regionais na dispersão da idade à morte se mantiveram praticamente constantes. As mudanças na mortalidade por causa impactam de maneiras diferentes a dispersão da idade à morte em cada região: a redução da mortalidade por causas externas contribui substantivamente para diminuir a variação da idade à morte nas regiões Sul e Sudeste, enquanto a contribuição das mortes por afecções originadas no período perinatal foi substantiva apenas na região Nordeste. Por fim, reafirmamos a importância dos indicadores de dispersão da idade à morte para se ter uma visão mais ampla dos diferenciais regionais de mortalidade no Brasil.


Abstract Brazil is a country marked by substantial socioeconomic inequality among regions, which translates into regional differentials in mortality. For better monitoring these differentials, it is important to analyze not only population average mortality levels, but also the age at death variation. This article analyzes cause-of-death contributions to changes in life expectancy and age-at-death variation in Brazil and its regions between 2008 and 2018. Our results suggest an increase in regional inequalities in life expectancy over the decade. However, regional differences in age-at-death variation remained nearly constant. Changes in mortality by cause impact the age-at-death variation differently in each region: the reduction in mortality from external causes substantially contributed to decreasing the variation in age at death in the South and Southeast regions, whereas the contribution of deaths from conditions originating in the perinatal period was substantive only in the Northeast region. Finally, we reaffirm the importance of age-at-death dispersion indicators to have a broader view of Brazil's regional differentials in mortality.


Resumen Brasil es un país marcado por fuertes desigualdades socioeconómicas entre sus regiones, lo que traduce a su vez se en diferencias regionales en la mortalidad. Para un buen seguimiento de estos diferenciales es importante analizar no solo los niveles medios de mortalidad, sino también la variación de la edad de la muerte en la población. Este artículo analiza la contribución de los grupos de causas de defunción sobre los cambios en la esperanza de vida al nacer y la dispersión de la edad al morir en Brasil y las grandes regiones entre 2008 y 2018. Nuestros resultados sugieren un aumento de las diferencias regionales en la esperanza de vida a lo largo de la década. Sin embargo, las diferencias regionales en la dispersión de la edad al morir se mantuvieron prácticamente constantes. Los cambios en la mortalidad por causas repercuten de forma diferente en la dispersión de la edad al fallecer en cada región: la reducción de la mortalidad por causas externas contribuyó de forma sustantiva a disminuir la variación de la edad al morir en las regiones Sur y Sureste, mientras que la contribución de las muertes por afecciones originadas en el período perinatal fue sustantiva en la región Noreste. Por último, reafirmamos la importancia de los indicadores de dispersión de la edad al morir para tener una visión más general de los diferenciales regionales de mortalidad en Brasil.


Assuntos
Humanos , Criança , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Mortalidade , Causas de Morte , Transição Epidemiológica , Doenças Respiratórias , Doenças Cardiovasculares , Doença Crônica , Doenças Transmissíveis , Doenças do Sistema Endócrino
2.
Artigo em Inglês | PAHOIRIS | ID: phr-51802

RESUMO

[ABSTRACT]. Objective. To investigate the adult mortality profile from eight causes of death in 10 Latin American countries (Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Mexico, Paraguay, Peru, and Uruguay) from 2000 to 2016. Methods. The cause of death effect in adult mortality was calculated as the hypothetical gain in the average number of years lived in adulthood (15 to 60 years old), in a cause-deleted life table. Mortality information by cause, sex, and age group came from the World Health Organization. Results. Although the adult mortality levels are very different among the 10 countries, the pattern of mortality by cause of death is very similar. All the countries are in the intermediate stages of the epidemiological transition, with chronic degenerative diseases being predominant. Among males, circulatory system diseases and external causes are the most important causes of death in terms of the average number of years lived in adulthood. Among females, the leading causes are circulatory system diseases and neoplasms. Conclusions. Some studies have pointed out that Latin America exhibits severe difficulties in moving through some epidemiological transition phases, given the continuing high mortality from chronic diseases and violent deaths. However, between 2000 and 2016, there was a convergence among the 10 analyzed countries around the theoretical limit in the average number of years lived in adulthood. Countries that include Brazil, Colombia, Ecuador, Mexico, Paraguay, and Peru are still further away from this limit, but they have an enormous potential to increase the number of years lived in adulthood in the future.


[RESUMEN]. Objetivo. Investigar el perfil de mortalidad en adultos por ocho causas de muerte en diez países latinoamericanos (Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, México, Paraguay, Perú y Uruguay) del 2000 al 2016. Métodos. Se calculó el efecto de la causa de muerte en la mortalidad en adultos como la ganancia hipotética en el número promedio de años vividos en la edad adulta (de 15 a 60 años de edad), mediante una tabla de vida con eliminación de causa. Los datos de mortalidad desglosados por causa, sexo y grupo etario proceden de la Organización Mundial de la Salud. Resultados. Aunque los niveles de mortalidad en adultos son muy dispares entre los diez países, el patrón de mortalidad por causa de muerte es muy similar. Todos los países se encuentran en las etapas intermedias de la transición epidemiológica, en que las enfermedades degenerativas crónicas son predominantes. En los hombres, las enfermedades del aparato circulatorio y las causas externas son las causas más importantes en lo que respecta al número promedio de años vividos en la edad adulta. En las mujeres, las principales causas son las enfermedades del aparato circulatorio y las neoplasias. Conclusiones. Algunos estudios han señalado que América Latina se enfrenta a graves dificultades para superar algunas de las fases de la transición epidemiológica, dada la mortalidad elevada continua por enfermedades crónicas y muertes violentas. Sin embargo, entre los años 2000 y 2016 hubo una convergencia entre los diez países analizados en torno al límite teórico en el número promedio de años vividos en la edad adulta. Algunos países, como Brasil, Colombia, Ecuador, México, Paraguay y Perú, aún se encuentran lejos de ese límite, si bien tienen un gran potencial para aumentar el número de años vividos en la edad adulta en el futuro.


[RESUMO]. Objetivo. Investigar o perfil de mortalidade de adultos por oito causas de morte em 10 países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai) no período de 2000 a 2016. Métodos. O efeito das causas de morte sobre a mortalidade de adultos foi calculado como ganho hipotético no número médio de anos vividos na idade adulta (15 a 60 anos), utilizando uma tabela de vida com eliminação de causa. As informações de mortalidade por causa, sexo e faixa etária foram obtidas com a Organização Mundial da Saúde. Resultados. Embora os níveis de mortalidade em adultos sejam muito diferentes entre os 10 países, o padrão de mortalidade por causa de morte é muito semelhante. Todos os países estão nas etapas intermediárias da transição epidemiológica, com predominância de doenças crônico-degenerativas. Entre os homens, as doenças do sistema circulatório e as causas externas são as causas de morte mais importantes em termos do número médio de anos vividos na idade adulta. Entre as mulheres, as principais causas são as doenças do sistema circulatório e neoplasias. Conclusões. Alguns estudos indicam que a América Latina apresenta sérias dificuldades em passar por algumas fases da transição epidemiológica, dada a manutenção de uma alta mortalidade por doenças crônicas e mortes violentas. No entanto, entre 2000 e 2016, houve uma convergência entre os 10 países analisados em torno do limite teórico do número médio de anos vividos na vida adulta. Países como Brasil, Colômbia, Equador, México, Paraguai e Peru ainda estão mais longe desse limite, mas têm um enorme potencial para aumentar o número de anos vividos na vida adulta no futuro.


Assuntos
Causas de Morte , Mortalidade , Transição Epidemiológica , América Latina , Causas de Morte , Mortalidade , Transição Epidemiológica , América Latina , Causas de Morte , Mortalidade , Transição Epidemiológica
3.
Rev. panam. salud pública ; 44: e1, 2020. graf
Artigo em Inglês | LILACS, BNUY | ID: biblio-1101785

RESUMO

ABSTRACT Objective. To investigate the adult mortality profile from eight causes of death in 10 Latin American countries (Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Mexico, Paraguay, Peru, and Uruguay) from 2000 to 2016. Methods. The cause of death effect in adult mortality was calculated as the hypothetical gain in the average number of years lived in adulthood (15 to 60 years old), in a cause-deleted life table. Mortality information by cause, sex, and age group came from the World Health Organization. Results. Although the adult mortality levels are very different among the 10 countries, the pattern of mortality by cause of death is very similar. All the countries are in the intermediate stages of the epidemiological transition, with chronic degenerative diseases being predominant. Among males, circulatory system diseases and external causes are the most important causes of death in terms of the average number of years lived in adulthood. Among females, the leading causes are circulatory system diseases and neoplasms. Conclusions. Some studies have pointed out that Latin America exhibits severe difficulties in moving through some epidemiological transition phases, given the continuing high mortality from chronic diseases and violent deaths. However, between 2000 and 2016, there was a convergence among the 10 analyzed countries around the theoretical limit in the average number of years lived in adulthood. Countries that include Brazil, Colombia, Ecuador, Mexico, Paraguay, and Peru are still further away from this limit, but they have an enormous potential to increase the number of years lived in adulthood in the future.(AU)


RESUMEN Objetivo. Investigar el perfil de mortalidad en adultos por ocho causas de muerte en diez países latinoamericanos (Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, México, Paraguay, Perú y Uruguay) del 2000 al 2016. Métodos. Se calculó el efecto de la causa de muerte en la mortalidad en adultos como la ganancia hipotética en el número promedio de años vividos en la edad adulta (de 15 a 60 años de edad), mediante una tabla de vida con eliminación de causa. Los datos de mortalidad desglosados por causa, sexo y grupo etario proceden de la Organización Mundial de la Salud. Resultados. Aunque los niveles de mortalidad en adultos son muy dispares entre los diez países, el patrón de mortalidad por causa de muerte es muy similar. Todos los países se encuentran en las etapas intermedias de la transición epidemiológica, en que las enfermedades degenerativas crónicas son predominantes. En los hombres, las enfermedades del aparato circulatorio y las causas externas son las causas más importantes en lo que respecta al número promedio de años vividos en la edad adulta. En las mujeres, las principales causas son las enfermedades del aparato circulatorio y las neoplasias. Conclusiones. Algunos estudios han señalado que América Latina se enfrenta a graves dificultades para superar algunas de las fases de la transición epidemiológica, dada la mortalidad elevada continua por enfermedades crónicas y muertes violentas. Sin embargo, entre los años 2000 y 2016 hubo una convergencia entre los diez países analizados en torno al límite teórico en el número promedio de años vividos en la edad adulta. Algunos países, como Brasil, Colombia, Ecuador, México, Paraguay y Perú, aún se encuentran lejos de ese límite, si bien tienen un gran potencial para aumentar el número de años vividos en la edad adulta en el futuro.(AU)


RESUMO Objetivo. Investigar o perfil de mortalidade de adultos por oito causas de morte em 10 países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai) no período de 2000 a 2016. Métodos. O efeito das causas de morte sobre a mortalidade de adultos foi calculado como ganho hipotético no número médio de anos vividos na idade adulta (15 a 60 anos), utilizando uma tabela de vida com eliminação de causa. As informações de mortalidade por causa, sexo e faixa etária foram obtidas com a Organização Mundial da Saúde. Resultados. Embora os níveis de mortalidade em adultos sejam muito diferentes entre os 10 países, o padrão de mortalidade por causa de morte é muito semelhante. Todos os países estão nas etapas intermediárias da transição epidemiológica, com predominância de doenças crônico-degenerativas. Entre os homens, as doenças do sistema circulatório e as causas externas são as causas de morte mais importantes em termos do número médio de anos vividos na idade adulta. Entre as mulheres, as principais causas são as doenças do sistema circulatório e neoplasias. Conclusões. Alguns estudos indicam que a América Latina apresenta sérias dificuldades em passar por algumas fases da transição epidemiológica, dada a manutenção de uma alta mortalidade por doenças crônicas e mortes violentas. No entanto, entre 2000 e 2016, houve uma convergência entre os 10 países analisados em torno do limite teórico do número médio de anos vividos na vida adulta. Países como Brasil, Colômbia, Equador, México, Paraguai e Peru ainda estão mais longe desse limite, mas têm um enorme potencial para aumentar o número de anos vividos na vida adulta no futuro.(AU)


Assuntos
Humanos , Adulto , Doença Crônica/mortalidade , Causas de Morte , Transição Epidemiológica , Estudos Longitudinais , Estudos Ecológicos , América Latina/epidemiologia
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(6): e00115320, 2020. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1100969

RESUMO

O objetivo deste estudo é analisar a pressão sobre o sistema de saúde no Brasil decorrente da demanda adicional gerada pela COVID-19. Para tanto, foi realizado um conjunto de simulações para estimar a demanda de leitos gerais (microrregiões de saúde), leitos de UTI e equipamentos de ventilação assistida (macrorregiões de saúde) em diferentes cenários, para intensidade (taxas de infecção equivalentes a 0,01, 0,1 e 1 caso por 100 habitantes) e horizontes temporais (1, 3 e 6 meses). Os resultados evidenciam uma situação crítica do sistema para atender essa demanda potencial, uma vez que diversas microrregiões e macrorregiões de saúde operariam além de sua capacidade, comprometendo o atendimento a pacientes principalmente aqueles com sintomas mais severos. O estudo apresenta três mensagens relevantes. Em primeiro lugar, é necessário reduzir a velocidade de propagação da COVID-19 na população brasileira, permitindo um tempo maior para a reorganização da oferta e aliviando a pressão sobre o sistema de saúde. Segundo, é necessário expandir o número de leitos disponíveis. Ainda que o setor privado contribua para amortecer o déficit de demanda, a oferta conjunta dos dois setores não seria suficiente em várias macrorregiões. A construção de hospitais de campanha é importante, tanto em locais onde historicamente há vazios assistenciais como também naqueles onde já se observa uma pressão do lado da demanda. A terceira mensagem diz respeito à organização regionalizada dos serviços de saúde que, apesar de adequada em situações de demanda usual, em momentos de pandemia este desenho implica desafios adicionais, especialmente se a distância que o paciente tiver de percorrer for muito grande.


El objetivo de este estudio es analizar la presión sobre el sistema de salud brasileño, ocasionada por la demanda adicional de camas hospitalarias y equipos de ventilación mecánica, generada por el COVID-19. Para tal fin, se realizó un conjunto de simulaciones, con el fin de estimar la demanda de camas generales (microrregiones de salud), camas de UTI y equipamientos de ventilación asistida (macrorregiones de salud) en diferentes escenarios, según la intensidad (tasas de infección equivalentes a 0,01, 0,1 y 1 caso por 100 habitantes) y horizontes temporales (1, 3 y 6 meses). Los resultados evidencian una situación crítica del sistema para atender esa demanda potencial, ya que diversas microrregiones y macrorregiones de salud operarían más allá de su capacidad, comprometiendo la atención a pacientes principalmente aquellos con los síntomas más graves. El estudio presenta tres mensajes relevantes. En primer lugar, es necesario reducir la velocidad de propagación del COVID-19 en la población brasileña, permitiendo un tiempo mayor para la reorganización de la oferta y aliviando la presión sobre el sistema de salud. En segundo lugar, es necesario expandir el número de camas disponibles. A pesar de que el sector privado contribuya a amortiguar el déficit de demanda, la oferta conjunta de los dos sectores no sería suficiente en varias macrorregiones. La construcción de hospitales de campaña es importante, tanto en lugares donde históricamente existen lagunas asistenciales, como también en aquellos donde ya se observa una presión por parte de la demanda. El tercer mensaje se refiere a la organización por regiones de los servicios de salud que, a pesar de ser adecuada en situaciones de demanda habitual, en momentos de pandemia, este diseño implica desafíos adicionales, especialmente si la distancia que el paciente tuviera que recorrer fuera muy lejana.


This study aims to analyze the pressure on the Brazilian health system from the additional demand created by COVID-19. The authors performed a series of simulations to estimate the demand for hospital beds (health micro-regions) as well as to ICU beds, and mechanical ventilators (health macro-regions) under different scenarios of intensity (infection rates equivalent to 0.01, 0.1, and 1 case por 100 inhabitants) and time horizons (1, 3, and 6 months). The results reveal a critical situation in the system for meeting this potential demand, with numerous health micro-regions and macro-regions operating beyond their capacity, compromising the care for patients, especially those with more severe symptoms. The study presents three relevant messages. First, it is necessary to slow the spread of COVID-19 in the Brazilian population, allowing more time for the reorganization of the supply and relieve the pressure on the health system. Second, the expansion of the number of available beds will be the key. Even if the private sector helps offset the deficit, the combined supply from the two sectors (public and private) would be insufficient in various macro-regions. The construction of field hospitals is important, both in places with a history of "hospital deserts" and in those already pressured by demand. The third message involves the regionalized organization of health services, whose design may be adequate in situations of routine demand, but which suffer additional challenges during pandemics, especially if patients have to travel long distances to receive care.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/epidemiologia , Ventiladores Mecânicos/provisão & distribuição , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Betacoronavirus , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Número de Leitos em Hospital/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva/provisão & distribuição , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Brasil/epidemiologia , Setor Público/estatística & dados numéricos , Setor Privado/estatística & dados numéricos , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Pandemias/prevenção & controle , SARS-CoV-2 , COVID-19
5.
Rev. bras. estud. popul ; 36: e0104, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1098838

RESUMO

O artigo avalia a linha de cuidado de uma coorte de 260 indivíduos com diabetes mellitus e 295 indivíduos com hipertensão arterial sistêmica antes, durante e após a implantação do Laboratório de Inovações na Atenção às Condições Crônicas (LIACC). Essa intervenção buscou fortalecer a atenção primária à saúde, implantando o modelo de atenção às condições crônicas no município de Santo Antônio do Monte, Minas Gerais, Brasil, entre 2013 e 2014. Trata-se de um estudo observacional longitudinal que utiliza informações clínicas e laboratoriais dos prontuários dos pacientes dessas duas condições crônicas entre 2012 e 2017. Os desfechos avaliados foram baseados nas linhas guias da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Os resultados evidenciam o LIACC associado à universalização de macroprocessos da atenção primária, como o cadastramento e a classificação do risco familiar. Para pacientes com diabetes houve melhora em diversos marcadores no período, como o aumento da realização de consulta (de 90% em 2012 para 92% em 2017) e diminuição dos pacientes com exames fora das faixas de normalidade. Já para indivíduos com hipertensão, mesmo sendo observado um crescimento acentuado da realização de consultas (de 80% em 2012 para 84% em 2017), as melhorias clínicas foram menos evidentes. Conclui-se que o LIACC se configura como uma promissora intervenção para a melhoria do manejo de pacientes com doenças crônicas na atenção primária à saúde.


This article evaluates the care of a cohort of 260 individuals with diabetes and 295 individuals with hypertension before, during and after the implementation of the Innovative Care Laboratory for Chronic Conditions (LIACC). This intervention sought to strengthen Primary Health Care by implementing the Chronic Care Model in Santo Antônio do Monte, Minas Gerais, Brazil, between 2013 and 2014. This is a longitudinal observational study that uses clinical and laboratory information from medical records of patients with these two chronic conditions between 2012 and 2017. The outcomes evaluated were based on the guidelines of the Department of Health of Minas Gerais State. The results show the LIACC associated with the universalization of primary care macro-processes such as registration and classification of family risk. For patients with diabetes, there was an improvement in several markers in the period, such as increased consultation (from 90% in 2012 to 92% in 2017) and a decrease in patients with examinations outside the normal range. For individuals with hypertension, although there is a marked increase in medical appointments (from 80% in 2012 to 84% in 2017), clinical improvements were less evident. It can be concluded that LIACC is a promising intervention to improve the management of patients with chronic diseases in Primary Health Care.


El artículo evalúa la línea de cuidado de una cohorte de 260 individuos con diabetes mellitus y de 295 individuos con hipertensión arterial sistémica antes, durante y después de la implantación del Laboratorio de Innovación en Atención a las Condiciones Crónicas (LIACC). Esta intervención buscó fortalecer la Atención Primaria en Salud implantando el Modelo de Atención a las Condiciones Crónicas en el municipio de Santo Antônio do Monte, Minas Gerais, Brasil, entre 2013 y 2014. Se trata de un estudio observacional longitudinal con informaciones clínicas y de laboratorio de registros médicos de los pacientes con las dos condiciones crónicas entre 2012 y 2017. Los desenlaces evaluados se basaron en las líneas guía de la Secretaría de Salud del estado de Minas Gerais. Los resultados evidencian el LIACC asociado con la universalización de los macroprocesos de atención primaria como el registro y la clasificación del riesgo familiar. Para los pacientes con diabetes se observó una mejora en muchos marcadores en el período, como el aumento de las consultas (de 90 % en 2012 a 92 % en 2017) y la disminución de los pacientes con exámenes fuera de los rangos normales. Aunque para las personas con hipertensión se ha observado un notable aumento en la concreción de las consultas (de 80 % en 2012 a 84 % en 2017), las mejorías clínicas fueron menos pronunciadas. Se concluye que el LIACC es una prometedora intervención para la mejora del manejo de pacientes con enfermedades crónicas en la atención primaria.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atenção Primária à Saúde , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Hipertensão/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Família , Doença Crônica , Risco , Estudos de Coortes , Estudos Longitudinais , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Hipertensão/diagnóstico
6.
Cad. saúde pública ; 31(6): 1175-1187, 06/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-752138

RESUMO

A Estratégia Saúde da Família (ESF) tem papel relevante na prevenção e no acompanhamento das famílias no Sistema Único de Saúde. O presente estudo tem como objetivo analisar a equidade na cobertura desses serviços ofertados na área urbana de Minas Gerais, Brasil. A pesquisa analisa diversos marcadores considerando quatro grupos-alvo: mulheres, gestantes, crianças e idosos, sendo representativa por macrorregião de saúde. Foram investigados em 2012, 6.797 domicílios, sendo entrevistados 5.820 mulheres, 1.758 crianças e 3.629 idosos. Para analisar a equidade, foram construídas taxas de cobertura da ESF por classe de riqueza e estimados índices e curvas de concentração. Os resultados revelam que a ESF é uma política equitativa. Os indicadores mostram que os domicílios mais pobres apresentam maiores taxas de visitação da ESF. Considerando a população residente nas áreas adscritas às equipes de saúde, o nível de cobertura é bastante elevado: 88% da população investigada receberam pelo menos uma visita dos profissionais da ESF nos últimos 12 meses, o que resulta em índices de concentração perto de zero.


The Family Health Strategy (FHS) plays an important role in prevention and in monitoring families in the Brazilian Unified National Health System. This study aims to analyze equity in the coverage of these services in the urban areas of Minas Gerais State, Brazil. The research is unprecedented and analyzes several markers for four target groups: women, pregnant women, children, and the elderly. The study is representative of the various health macro-regions. In 2012, 6,797 households were surveyed, with 5,820 women, 1,758 children, and 3,629 elderly. To analyze equity, FHS coverage rates were calculated according to family income, and concentration indices and curves were estimated. The results show that the FHS is an equitable policy. The indicators show that poorer households have higher visitation rates under the FHS. Coverage of the eligible population is quite high: 88% of households received at least one visit from FHS professionals in the previous 12 months, resulting in a concentration index near zero.


La Estrategia de Salud Familiar (ESF) tiene un papel importante en la prevención y el seguimiento de las familias en el Sistema Único de Salud. Este estudio analiza la equidad en la cobertura de estos servicios ofertados en el área urbana de Minas Gerais, Brasil. La investigación es inédita y analiza marcadores para cuatro grupos objetivo: mujeres, mujeres embarazadas, niños y ancianos. La muestra es representativa por macrorregiones de salud. En 2012, fueron investigados 6.797 domicilios y fueron entrevistados 5.820 mujeres, 1.758 niños y 3.629 adultos mayores. Para el análisis de la equidad, se construyeron las tasas de cobertura por clase de riqueza y se estimaran los índices y curvas de concentración. Los resultados revelan que el ESF es una política equitativa. Los indicadores muestran que los hogares más pobres tienen mayores tasas de visitas de ESF. Teniendo en cuenta la población elegible, la cobertura es muy alta: el 88% de la población recibió al menos una visita de profesionales de la ESF en los últimos 12 meses, lo que resulta en índices de concentración cerca de cero.


Assuntos
Adulto , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Saúde da Família , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde , Brasil , Saúde da Criança/estatística & dados numéricos , Características da Família , Serviços de Saúde para Idosos/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Serviços Urbanos de Saúde , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA